sexta-feira, 18 de junho de 2010

Luto(a)!

Ponto de fulga que alcança a vista.
Ponte de culpa que minh'alma constrói.
Porto de calma que assobia com os ventos.
Parte de plano que ninguem destrói.
Moro eu, o andarilho, se morar preciso for.
Morro eu nessa vigília, e sorrindo, sonha'dor.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O vácuo

Desforme parte de mim
destrinchada em palavras.
Curto espaço limitador entre
o sol e o solo, entre o sim e o não.

O fardo

Parte da herança que se fez por insistência,
Da mútua vingança por nós compartilhada,
Do tempo investido em nada, com retorno
certo,  de murmúrios fartos.

O parto

Montanha de virtudes que assombreiam
as mentiras e os pecados de um homem,
Que não passa de um enganador, de um traste.
O vilão que trama as ocultas, e que virá te ceifar.

limita’dor, engana’dor.