domingo, 30 de março de 2014

Ao sair de órbita



Fiz um último poema
para dizer a todos
que perdi a poética
e que a realidade
me corroí

E a culpa é toda minha
hoje eu sou apenas
osso e carne



quinta-feira, 6 de março de 2014

Tempo buh!



estranhíssima a sensação que tenho ao olhar para um retrato,
por um momento congelado, e de duvidar que aquilo existiu.

porque em foto ninguém se parece consigo mesmo,
e fotografia só existe por causa da saudade.