quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Arguido

sou só,
soneto,
eu...

absoluto
como o raiar do sol
na manhã que só serve
para coroar a noite
que passou...

sou colo,
hiato,
seu...

divago para divã
em um brinde a carnavalia
que mata o espirito
na rechaça contra a alma.

a sós,
enfim,
nós...

vá de reto
para frente
não me importa
se é pra sempre
pois não quero
que não é meu.

soneto
seu,
hiato
meu...

recomeço todo dia
com a mesma alegria,
o doente não sou eu.

3 comentários:

  1. Confesso que fiquei sem palavras quando li..
    hehe ^^
    Gosto da maneira de como vc escreve..
    Admiro mto isso em vc =)
    haha.. essa conversa tá ficando meio séria demais, ne? kkkkkkkkk ^^

    =***

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  2. ler de baixo para cima às vezes torna o poema mto mais agradável e formidável.
    parabéns pelo trabalho estético linguistico. ficou fantástico!

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