quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Põe te bela

Ponte seca, casa caiada.
Muros altos sem um portão.
Frase morta, vida acabada.
Voz bonita sem um bordão.
Pele grossa, da mão espalmada.
Ar pesado que mata o pulmão.
Põe te alta, casa caída.
Fio de vida estendo lhe a mão.
Põe te seda, sorri se toda.
Põe te céu e serás meu cordão.

16 comentários:

  1. Não importa o trapo, não importa o chinelo, nem o roupão no domingo de tarde, não me importa o jornal no chão nem as migalhas no lençol... se estivesse comigo, mas não está. Não precisava por-se belo, precisava só de lá estar.

    Gostei muito da sua visita e goste sempre de cá vir. Vou seguir. Beijo.

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  2. Nossa gostei muito , do jeito como você uniu cada palavra , e o sentido que cada uma trouxe , a sua riqueza na simplicidade.
    Muito Lindo.

    Já conhece o meu site ? Ainda não ... então acesse
    http://saralupeti.blogspot.com/
    e o Confira meu Mundo....

    "O Mundo De Sara Lupeti"

    Beijos. ♥

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  3. E por um momento eu senti um suspiro. Lindo.

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  4. Muito bonito e bem construído. Poema lindo,lindo! Gostei!!

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  5. Meu amigo

    Um poema muito bem construído...adorei.

    Um beijo
    Sonhadora

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  6. É tudo uma questão de prisma.

    Sempre.

    Um beijo, Leonardo.

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  7. Belo poema cara, bela inspiração!

    abraços

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  8. Oh, que construção mais fantástica.
    Achei lindo demais!
    Um beijo.

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  9. Gosto dessa Palavra Casa Caiada , me faz lembrar da Música do Mombojó com o mesmo Título!

    Beijos, ótimo Poema.

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  10. Adoro essas imagens entrecortadas feitas pelas palavras, como quem passa na estrada e repara, o mundo que desata, diante dos olhos, diante do talento de um infortunado, e "glório", cheio de experiências que lhe tornam mais do que alguém. parabéns, poeta.

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  11. Lindo poema!!!
    Parabéns. Cuida bem do teu talento!!

    Abraço,

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  12. Bonito e forte como sempre seus versos.

    Grata pelo carinho da visita.

    Abraço!
    Ivana.

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