terça-feira, 6 de setembro de 2011

Consentimento

Ao esperar as pessoas eu
envelheço,

elas vem do ermo.

Chegam empoeiradas e
ardendo de calor com
seus que olhares que
dissecam.

Olhos de holofote,
mas que não podem
a tudo decifar.

Ao esperar as pessoas eu
enfraqueço.

E mesmo quando
já estou muito cansado,
ainda me esforço
para bem recebê-las.

Parafraseio,









Sou eu que vivo em outro lugar.

7 comentários:

  1. Sensibilidade, bondade e bem querer em cada verso desse poema que me deixou arrepiada de emoção, bjs

    Ivana - Reserva de Emoções

    ResponderExcluir
  2. Adorei teu espaço, vc esta de parabéns por ele.A tua emoção e sensibilidade ultrapassa cabos e conexões...
    Um super beijo.
    Katy
    http://amoreoutrosdelirios.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  3. Leo, adorei muito sensível, versos encantadores parabéns..Ana Arend - blog Segredos Ocultos

    ResponderExcluir
  4. Olá querido Leo,

    Há quanto tempo!
    Que bom, que você voltou!
    Seu poema é bastante profundo. Passamos a vida à espera, às vezes do nada.
    Um dia, a espera será recompensada.

    Beijos de luz.

    ResponderExcluir
  5. Um pouco mais fraco,
    mas um pouco mais forte, com pessoas.

    abraço!

    ResponderExcluir
  6. O final me lembrou Clandestino do Manu Chao.

    Muito bom!

    ResponderExcluir
  7. Boa tarde
    Gostei muito do seu blog e estou te seguindo, gostaria de desejar uma otima semana. abraço

    http://in-conditional.blogspot.com

    ResponderExcluir