O que ei de aprender ao tecer?
Por enquanto no alpendre do tempo,
espeto os meus dedos tudo a custo
de agulhas, alfinetes, linho e lã.
Atenção ó desatenciosos,
o príncipe desencantou!
Não desconte os teus sonhos
em bordados, por enquanto,
Moça tecelã.
Renasce da lua e não do sol,
cheia de encantos, cantos de rouxinol.
Repousa na penumbra lá da praia,
Os desdéns e poréns são tuas
fases de mulher.
Mas ontem à noite ela encontrou o amor,
e a milhas e milhas o seu coração está.
Por enquanto no alpendre do tempo,
espeto os meus dedos tudo a custo
de agulhas, alfinetes, linho e lã.
Atenção ó desatenciosos,
o príncipe desencantou!
Não desconte os teus sonhos
em bordados, por enquanto,
Moça tecelã.
Renasce da lua e não do sol,
cheia de encantos, cantos de rouxinol.
Repousa na penumbra lá da praia,
Os desdéns e poréns são tuas
fases de mulher.
Mas ontem à noite ela encontrou o amor,
e a milhas e milhas o seu coração está.
(Baseado em poemas de Bárbara Queiroz)
Que bacana!! amei!!!
ResponderExcluirLindo... gostei principalmente do "renasce da lua e não do sol"... não sei porque sempre acho que as transformações ocorrem durante a noite e a madrugada... beijo
ResponderExcluirE começou a tecer novos bordados, ou os borda no coração do amado?
ResponderExcluirFino!
Muito bonito seu poema, parabéns poeta.
ResponderExcluirBELÍSSIMO BLOG! AMEI BJS
ResponderExcluirMeu coração foi pra tantas milhas de distância que não soube ainda como voltar.
ResponderExcluirLindo poema.